Jogo de Tabuleiro – Reconhecimento do formato e nomes das figuras Musicais de som e de silêncio.

André Hipólito

Toda partitura traz em sua estrutura as figuras musicais. Mesmo que você nunca tenha estudado música ou nem saiba como interpretar e nomear esses símbolos, certamente já viu alguma imagem representativa de uma colcheia, de uma mínima ou de uma semibreve.

Esses sinais são característicos da notação musical podem conter até três partes: a cabeça, a haste e o colchete.

Vamos entender por que surgiram essas figuras. Imagine que antes da notação musical todas as músicas feitas pela humanidade eram passadas somente de forma auditiva e eram perdidas e esquecidas, portanto, se alguém criava uma música, para passar para outra pessoa, ele teria que cantar várias vezes até essa outra pessoa memorizar e assim por diante.

A notação musical surgiu então com a função de auxiliar a memória de quem cantava e só mais tarde se tornou cada vez mais precisa, tornando possível eternizar essas músicas, tanto, que temos registro de músicas feitas no barroco, classicismo, etc., até hoje.

Primeiramente eram colocadas pequenas marcas junto das palavras indicando o tipo de movimento sonoro a cantar. Essas marcas chamavam-se “neumas”. Inicialmente haviam dois tipos de notação, a instrumental e a vocal. A notação instrumental mais antiga era derivada do alfabeto fenício e a notação vocal utilizava as letras maiúsculas do alfabeto grego. Para a duração das notas, utilizava-se uma notação derivada da métrica quantitativa (breve e longa).

O que são as figuras musicais?

São símbolos que representam o tempo de duração das notas musicais. Os símbolos das figuras são usados para representar a duração do som a ser executado. A duração das figuras musicais depende da fórmula de compasso. Isso significa que a mesma figura pode ser executada com diferentes durações, em qualquer música, como também numa única música, caso haja mudança de andamento ou compasso.

Conceito de figuras musicais:

 

  • Valores ou figuras musicais são símbolos que representam o tempo de duração das notas musicais. São também chamados de valores positivos.
  • Os símbolos das figuras são usados para representar a duração do som a ser executado.

 

Ao partimos dos conhecimentos apresentamos até o momento, notou-se a necessidade de termos um aprendizado mais funcional das figuras músicas, com uso de um tabuleiro lúdico, os alunos são desafiados a recordar o nome das figuras musicas compreendo as peculiaridades de cada símbolo musical.

 

Jogo de tabuleiro: Quem procura acha.

 

Esse é dos jogos disponibilizados pela CCMP para o Clube Kids.

O maior Clube de professores de música do Brasil.

Você já é sócio?

Confira:

 

Habilidades desenvolvidas nesse jogo: Memorização, concentração, agilidade, acordar a capacidade de raciocínio lógico do hemisfério esquerdo.

 

 

Como jogar?

 

  • Podem participar de 2 a 4 jogadores ou 2 a 4 grupos.
  • Cada grupo ou jogador ficar com as suas cinco peças.
  • O Capitão do jogo, que pode ser o professor, pega uma cartinha do baralho e fala o nome da figura musical de som ou de silêncio que aparecer aleatoriamente.
  • Começa a contagem de 1 a 5 segundos em voz audível.
  • Os jogadores de todos os grupos procuram a figura musical pedida.
  • Ganha quem colocar o maior número de tampinhas na figura.
  • Vai marcando ponto para os grupos: Azul, amarelo, vermelho e verde.
  • Quando terminar as cartinhas, ganha o grupo, ou o participante que tiver mais pontos.
  • As notas são mostradas na figura abaixo, por ordem decrescente de duração. Elas são: semibreve, mínima, semínima, colcheia, semicolcheia, fusa e semifusa.
  • Figuras de som: São chamadas de figuras de som ou figuras positivas.
  • Figuras de silêncio: São chamadas de pausas, figuras de silêncio ou figuras negativas.
  • Antigamente existia ainda a breve, com o dobro da duração da semibreve, a longa, com o dobro da duração da breve e a máxima, com o dobro da duração da longa, mas essas notas não são mais usadas na notação atual.
  • Cada nota tem metade da duração da anterior. Se pretendermos representar uma nota de um tempo e meio (por exemplo, o tempo de um mínimo acrescentado ao de uma semínima) usa-se um ponto a seguir à nota.
  • A duração das figuras musicais depende da fórmula de compasso e do andamento utilizado. Isso significa que a mesma figura pode ser executada com diferentes durações, em qualquer música como também numa única música, caso haja mudança de andamento e/ou compasso.

Com esse tabuleiro, o aluno é auxiliado no seu processo de ensino aprendizagem, sendo um excelente recurso pedagógico para facilitar a aquisição de novos conhecimentos que serão apresentados durante as aulas.

Nós educadores musicais não podemos deixar de lado recursos práticos que agreguem valor durante as nossas aulas, precisamos sempre trabalhar com jogos coletivos e colaborativos como recurso lúdico e funcional.

Ao utilizar a metodologia do Centro Cultural Maria Paccelle, podemos levar aos nossos alunos conhecimentos que serão adquiridos e revisados por meio de jogos de altíssima qualidade. Cabe ressaltar importância de aprender através de jogos com um objetivo potencializar aprendizado dos conteúdos musicais.

Cabe citar que para produção desse artigo, foi utilizado como referência o curso de capacitação Tratado de Teoria e o Clube Kids 2, todos desenvolvidos pelo Centro Cultural.

É um excelente convite para você educador musical se tornar um professor intenso participando dos nossos cursos de capacitação e tendo a oportunidade de ter materiais únicos, elaborados com muito cuidado, pensando no bem estar do aluno e oferecendo ao educador recursos e estratégias para um bom planejamento e aulas totalmente diferenciadas.

Revista eletrônica @franquiaccmp – 4ª edição – Dezembro de 2023

Entrevista Lúcia Cavalheiro

 

Nossa convidada de dezembro hoje é a educadora musical Lúcia Cavalheiro nascida em 27/12/1973. Ela iniciou seus estudos musicais em: 1985 com apenas 12 anos de idade.

Hoje, com 49 anos de idade tem uma linda trajetória e um projeto musical lindo e inaugura em 2024 seu novo espaço musical.

 

Pergunta 1 – Conte um pouco sobre quando sentiu o desejo de ser uma educadora musical.

Muito cedo, eu tinha apenas com onze anos, e os meus pais começaram a seguir uma religião evangélica e nesta igreja havia um projeto de musicalização infantil e então eu comecei a aprender a música através da metodologia Pasquale Bona, onde passávamos anos estudando, divisão musical, teoria, rítmica, solfejos… era quase um teste de aptidão musical, pois, pela falta de educadores musical, falta de materiais didáticos… começávamos várias vezes e não evoluíamos pois éramos obrigados  a esperar por algum voluntário que viesse de outras cidades, para dar seguimento no projeto. No entanto, a minha persistência nunca malograra. E baseado nas dificuldades que tive, senti forças para ser cada vez melhor, ser uma educadora profunda, ser inspiração, ser responsável e fazer o melhor do meu trabalho a todos os alunos que viessem até mim.

 

Pergunta 2 – Relate como foi a sua busca em prol do seu aperfeiçoamento profissional na área musical.

Quando estudei a música no projeto da igreja, fiz todo o programa que se pedia para posteriormente ser músico da orquestra da igreja, porém, eu percebi que a música é infinita e que para o propósito da orquestra ao qual estava sendo preparada tinha limites de ensino, então, não fiquei satisfeita e pedi aos meus pais que gostaria de continuar estudando.  Na época com muitas dificuldades financeiras e sem esperanças a minha mãe me levou até aos professores da IECLB (Igreja Evangélica de Confissão Luterana no Brasil) e foi aí que passei a frequentar o conservatório de música e com muito êxito só evolui, porém, chegou um momento que meus pais não puderam mais pagar as mensalidades, então tive uma ideia me propus a fazer uma faxina por semana na casa da professora em troca dos meus estudos e assim fizemos. Fui imensamente acolhida pelos professores da IECLB e da PIBI (Primeira Igreja Batista de Ijui) onde tive aulas de:

  • Técnica Vocal
  • Treino auditivo
  • Percepção musical
  • Piano

Até hoje guardo com carinho os boletins das minhas aulas, pois, ganhava um boletim no início do ano e era avaliada a cada aula, sendo que as notas sempre foram acima de 9 e quando aparecia a nota 8, eu saia muito insatisfeita da aula.

Eu não tinha Piano nesta época então os professores da IECLB me deram a oportunidade de estudar num Piano que ficava no porão da igreja, mais tarde fui estudar com outra educadora musical e essa tinha o conservatório em sua casa “Cantabile” e como um anjo, ela me acolheu e sabendo das minhas dificuldades me deu a chave do espaço de música, onde eu começava estudar todas as manhãs das 07:30h até as 10:30h, pois neste horário ela lecionava na Faculdade Batista Pioneira.

 

Pergunta 3 – Conte sobre seus projetos musicais no início da carreira.

No início da carreira fiz muitos projetos, porém, sempre como voluntária. Ministrei aulas nessa modalidade por aproximadamente dezessete anos, mas me sentia engessada com muitas amarras do ensino tradicional, onde o que imperava era a decoreba, sem a preocupação de entender, eu mesma sentia que muitas coisas eu tinha na ponta da língua (ex. Graus das escalas…) ou na ponta dos dedos (Escalas M, m..) mas se pedisse pra explicar havia falhas e isso me perturbava e este fantasma do ensino de música tradicional me acompanhou por muitos anos.

No ano de 2012 mudei-me para o Estado do Paraná no município de Pinhais e vi a grande oportunidade de fazer uma faculdade de música (Licenciatura), me escrevi para o vestibular e consegui a vaga, foi aí que muitas luzes se acenderam, tive um feedback de todas as minhas dúvidas e um leque de novas oportunidades se abriram, porém, alguns fantasmas persistiram na minha condução de ensino.

 

Pergunta 4 – Conte nos sobre a descoberta da Franquia CCMP e os benefícios para sua carreira como profissional de música.

Me formei em 2019 e então o mundo teve uma pequena pausa com a chegada do Covid. Neste momento fomos obrigados a deixar de lado todos os projetos e sonhos. E assim eu esfriei o calor dos conhecimentos adquiridos e me sentindo sem eira nem beira pra voltar e colocar os meus sonhos, projetos e planos em ação.

Mas pedindo coragem e até, pedindo, que Deus me apresentasse alguém que entendesse os meus pontos fracos, alguém em quem eu conseguisse me expressar e desse o retorno necessário pra sanar as minhas dúvidas e me ensinasse a confiar no meu potencial… foi então num grupo de WhatsApp, de pessoas que frequentam a mesma igreja que frequento, fiz a seguinte pergunta: “Alguém saberia me informar algum cursos sério, competente, que domine a teoria musical, trabalhando de forma leve, descontraída, através de brincadeiras fundamentadas e embasadas cientificamente nos benefícios destes trabalhos?”, Alguém me respondeu, enviando mensagens no meu número pessoal dessa forma “Eu sei de uma educadora musical que tem tudo o que você quer e muito mais, é a autora Maria Paccelle do CCMP (Centro Cultural Maria Paccelle) e foi assim que eu cheguei neste oásis da sabedoria, porque num mundo onde a música, arte, está sendo reciclada, terceirizada… encontrar alguém tão fiel, tão leal… que luta incessantemente e incansavelmente pela disciplina música nas escolas, encontrar alguém que compõe centenas de canções voltadas ao ensino profundo, com letras educativas… encontrar alguém que produz conteúdos lúdicos, cujos cursos é materiais te fazem repousar todos os dias dentro de uma biblioteca de conhecimentos, onde eu me sinto cercada de ferramentas necessárias para cada ocasião, para cada aluno, para cada dificuldades e o melhor “Os cursos são voltados às necessidades mais básicas da tenra idade até as mais intensas, como as que uso para preparar um aluno para o vestibular de música”.

Então cheguei a uma conclusão que neste deserto de materiais específicos, que trabalhem para cada necessidade, seja ela em aluno com necessidades específicas ou com os pequenos, ou jovens e até a melhor idade eu encontrei no CCMP e com a sua gestora um Oasis que trouxe liberdade e segurança nos meus projetos! Recebi o convite para fazer parte do time de Franqueados CCMP e desta fonte inesgotável tenho formado grandes músicos e me sinto preparada para encarar qualquer obstáculo, na minha área, como educadora musical.

 

Pergunta 5 – Deixe uma mensagem para inspirar os educadores musicais.

A música é libertadora, é a minha melhor amiga, pois, ela entende o meu estado de espírito, me compreende e me representa, mesmo que eu não diga nem uma palavra, quando eu começo a tocar ela me acolhe, me abraça, me emociona e me transporta a lugares incríveis, pois, mesmo que alguém nunca me conheceu através da minha música eu sou lembrada!

A música me tira da tristeza e me curou da timidez! Através da música a tristeza pula de alegria e este idioma me abre as portas de qualquer lugar do mundo, e assim eu digo: seja músico, toque um instrumento e tenha a certeza essa amizade expressa através do coração!

Conhecendo as notas em diferentes alturas

André Hipólito

As notas musicais foram criadas como um tipo de código pré-determinado para auxiliar os músicos na leitura de partituras. Em cada país ou em cada povo, as notas musicais podem ser representadas por notas ou marcações diferentes.

Também é possível que as partituras em que elas são organizadas variem de acordo com da tradição. De qualquer modo, as origens das notas musicais remontam ao período da Idade Média.

O saber musical, proveniente da civilização clássica, obtido pelos monges por meio das bibliotecas dos mosteiros foi o que reforçou a necessidade de oficializar e esquematizar determinadas convenções musicais.

Diante desse contexto o monge beneditino italiano Guido de Arezzo, que viveu no século XI, elaborou um sistema de notação musical seguido até os dias atuais. A criação se deu enquanto ele trabalhava no mosteiro da cidade de Pomposa e percebeu a dificuldade dos cantores gregorianos em memorizar as músicas sacras.

Guido de Arezzo avaliou que, ao construir uma escala musical simplificada era possível facilitar o aprendizado dos estudantes, na medida em que também seriam reduzidos os erros de interpretação de uma peça musical.

Nos seus tratados, foi idealizado um sistema para recordar os tons das notas musicais. Ele recorreu a uma canção extremamente popular na época, de fácil memorização o louvor a São João Batista.

Como já mencionamos s pautas surgiram na Idade Média. Foram aperfeiçoadas para representar as alturas das notas musicais, suas durações e o compasso da música, nos ensinamentos de música e no canto gregoriano.

As primeiras pautas tinham uma única linha e eram colocadas sobre a letra da canção. A altura era representada pela distância das notas em relação à linha. Como isso não era muito preciso, o sistema evoluiu gradativamente para uma pauta de quatro linhas, chamada de tetragrama.

No início do uso da pauta usava-se apenas uma linha colorida, datada do século IX. Tempos depois outras linhas foram sendo acrescentadas, o pentagrama que usamos hoje, estabelecido no século XI, foi definitivamente usado a partir do século XVII.

 

No século XV, uma quinta linha foi adicionada e esta configuração é utilizada até hoje. Pauta ou pentagrama é o conjunto de 5 linhas horizontais, paralelas e equidistantes que formam, entre si, 4 espaços onde são escritas as notas e símbolos musicais.

Se precisarmos representar notas mais graves ou agudas do que as nove notas representáveis nas linhas ou espaços do pentagrama, utilizam-se linhas e espaços suplementares.

Para definir qual nota ocupa cada linha ou espaço e a faixa das notas representadas no pentagrama, são utilizadas as claves, que permitem adaptar a escrita para as diferentes vozes ou instrumentos musicais.

A clave musical (do latim “clavis”: “chave”) indica ao músico como ler a partitura, informando o nome e altura da nota, pois a notação musical é relativa e a nota pode ocupar qualquer linha ou espaço na pauta.

A clave indica qual a posição de uma das notas e todas as demais são lidas seguidas como referência essa nota, cada tipo de clave define uma nota diferente de referência, assim, a “chave” usada para decifrar a pauta é a clave.

Modernamente existem quatro claves: Dó, Fá, Sol e a Neutra (rítmica). Elas que permitem a escrita para instrumentos/vozes que possuem tessituras diferentes, pois existem os graves e os agudos, evitando uso das linhas suplementares.

A clave de sol é escrita somente na segunda linha do pentagrama. A Clave de sol juntamente com a clave de fá na quarta linha é a mais utilizada na música atual.

Quando esta clave está na segunda linha, o dó central do piano (dó-3) ocupará a primeira linha suplementar inferior.

Clave de Fá pode ser escrita na terceira ou quarta linha do pentagrama. Nesta clave, a linha de referência é indicada pelos dois pontos e assume a nota Fá-2. A posição mais frequente é a quarta linha. Com esta configuração, a nota Dó-3 do central do piano ocupa a primeira linha suplementar superior.

Também é possível escrever a clave de fá na terceira linha, possibilitando um registro ligeiramente mais agudo. No passado a clave nessa posição mais aguda era utilizada para o barítono, mas seu uso na música atual é raro.

Clave de Dó pode ser escrita na primeira, segunda, terceira ou quarta linha do pentagrama. A nota Dó-3 é indicada pelo centro da figura. Originalmente a clave de dó foi criada para representar as vozes humanas. Cada voz era escrita com a clave de dó em uma das linhas. O alto era representado coma clave na terceira linha, o tenor na quarta linha e o mezzo-soprano era representado com a clave de Dó na segunda linha.

Este uso se tornou cada vez menos frequente e esta clave foi substituída pelas de sol para as vozes mais agudas e a de fá para as mais graves.

Ao partimos da premissa dos conhecimentos apresentamos até o momento, notou-se a necessidade de termos um aprendizado mais eficaz das notas e alturas no pentagrama, com uso de tabuleiros lúdicos, cada tabuleiro tem o nome da clave a ser estudada e cartões para facilitar a compreensão das diferentes alturas das notas.

Neste sentido os tabuleiros, auxiliam o aluno no seu processo de ensino e aprendizagem, propondo caminhos para facilitar o percurso que será alcançando gradativamente, sendo favorável a sua autonomia na leitura de notas em diferentes alturas e claves. Por meio de jogos coletivos e colaborativos, sendo um recurso lúdico e criativo.

Ao utilizar a metodologia do Centro Cultural Maria Paccelle podemos levar em consideração os conhecimentos prévios e conhecimentos que serão adquiridos durante o jogo. Cabe salientar também importância de aprender através de jogos a propriedade do som chamada altura, que nos permite distinguir entre sons graves, médios ou agudos, com esses tabuleiros lúdicos potencializamos a memorização da notação musical desenvolvendo no aluno a autoconfiança na leitura de uma partitura escrita em diferentes claves e alturas.

Revista eletrônica @franquiaccmp – 3ª edição – Novembro de 2023

Nossa convidada de hoje é a educadora musical Sara Cantuaria nascida em 24 de abril de 1989.

Ela iniciou seus estudos musicais em 15 de fevereiro de 2003 com apenas 13 anos de idade.

 

Hoje, com 34 anos de idade tem uma linda trajetória e um projeto lindo atuando no instagram, @tm_dicasecuriosidades, com dicas de teoria musical e ajudando vários alunos e professores de música.

 

Pergunta 1: Conte um pouco sobre quando sentiu o desejo de ser uma educadora musical:

Ao iniciar meus estudos na música, para ser organista, não cogitava e nem imaginava que um dia seria uma educadora musical.

A medida que ia progredindo na música eu ajudava outras alunas e com o passar dos anos fui agraciada e privilegiada com essa responsabilidade na igreja da qual sou membro.

Hoje tenho uma turma em minha responsabilidade.

 

Pergunta 2: Relate como foi a sua busca em prol do seu aperfeiçoamento profissional na área musical:

Quando iniciei meus estudos na música tive pouco contato com a teoria musical e anos depois a metodologia aplicada na igreja passou por mudanças e, foi nesse momento que fui apresentada, de fato, ao Tratado de Teoria Musical.

Eu amei, pois sempre tive vontade de aprender teoria musical, mas o processo de adaptação e ensino-aprendizagem foi lento, pois, tive que estudar sozinha e os conteúdos disponíveis na internet não me fazia ter segurança de que estava aprendendo corretamente os conteúdos propostos para estudos.

A medida que estudava percebi que precisava ensinar a música de forma objetiva e menos cansativo às minhas alunas, mas não conseguia desenvolver nenhum método que tornasse o meu ensino e o aprendizado das alunas mais leve e prazeroso.

Foi em 2020, ao conhecer o Centro Cultural Maria Paccelle, que percebi que o que eu tanto procurava agregar às minhas aulas era o Lúdico, metodologia desenvolvida pela Autora e Musicóloga Maria Paccelle.

 

Pergunta 3: Fale sobre seu trabalho voluntário como professora de música.

Em algumas regiões o ensino musical para organistas é na igreja e de forma gratuita.

Onde eu resido as alunas estudam na igreja e são ensinadas por instrutoras.

 

Pergunta 4: Conte-nos como foi seu desenvolvimento pedagógico após conhecer a metodologia CCMP:

O meu desenvolvimento pedagógico foi: eu APRENDI a ensinar a música!

Ensinar a música de forma segura e sem medo não tem preço.

A felicidade em ver o desenvolvimento das minhas alunas é imensa e não consigo mensurar por palavras a minha gratidão a Deus e a autora Maria Paccelle.

 

Pergunta 5: Fale sobre a sua ideia de fazer um instagram informativo e educativo sobre teoria musical:

Eu tenho a ciência que as dificuldades que eu tive na minha trajetória na música, até conhecer o CCMP, são as mesmas que muitos professores de música enfrentam.

Vi no instagram um meio de fazer chegar a esses professores a Metodologia CCMP e também direciono dicas e curiosidades aos estudantes de música.

 

Pergunta 6: O que mudou na sua vida profissional depois de fazer parte da franquia CCMP?

A metodologia CCMP vem lapidando todos os meus conhecimentos adquiridos em muitos anos de estudos.

Desde 2020, venho fazendo os cursos de capacitação oferecidos pelo Centro Cultural Maria Paccelle, aproveitando todas as oportunidades para aprender algo novo e com a Franquia CCMP não seria diferente. Tinha ciência da oportunidade única que estava tendo e não tive dúvida nenhuma que era uma escolha mais do que assertiva me tornar uma franqueada CCMP.

As mentorias têm me capacitado para construir uma profissão e uma profissional de excelência.

Apesar de não dar aulas particulares, sempre coloco em prática tudo que aprendo e tenho certeza que se um dia decidir trabalhar com alunos particulares estarei muito bem preparada para o desafio.

Jogo de tabuleiro Sons dos Animais

André Hipólito

O som é um fenômeno acústico. São ondas produzidas pela vibração de um corpo qualquer, transmitidas por um meio (gasoso, sólido ou líquido), por meio de propagação de frequências regulares ou não, que são captadas pelos nossos ouvidos e interpretadas pelo nosso cérebro.

Os sons são percebidos por nós quando eles incidem sobre o nosso aparelho auditivo. Em seguida são traduzidos em estímulos elétricos e direcionados ao nosso cérebro, que os interpreta.

Os seres humanos são capazes de ouvir uma faixa de frequências sonoras, chamada de espectro audível, que se estende entre 20 Hz e 20.000 Hz, aproximadamente. Os sons de frequências menores que 20 Hz são chamados de infrassons, enquanto os sons de frequências superiores a 20.000 Hz são chamados de ultrassons.

Outros animais, tais como cães, gatos, golfinhos e morcegos são capazes de ouvir faixas muito mais amplas de frequências. Ressaltar que as frequências de som são infinitas. Algo muito importante de ser pontuado e que as frequências das notas musicais são marcadas por alturas, e não podemos esquecer disso quando damos nome as notas por exemplo.

Elementos formais do som:

Os cinco elementos formais do som são características próprias que dão forma à música, percebidas pelos nossos ouvidos. São cinco os elementos formadores do som, e são articulando esses cinco elementos que se criam músicas:

  • Timbre: É a fisionomia do som, através do timbre podemos reconhecer a sua origem.

Os timbres são inesgotáveis. Desde os obtidos diretamente da natureza e do corpo, aos instrumentos acústicos. Maria

A voz humana é dotada de timbre único, ou seja, não se repete de pessoa para pessoa.

  • Intensidade: A intensidade também pode ser chamada de sonoridade. Refere-se à força do som. É uma propriedade do som que permite ao ouvinte distinguir se o som é fraco (baixa intensidade) ou se o som é forte (alta intensidade) e ela está relacionada à energia de vibração da fonte que emite as ondas sonoras. Ao se propagar, as ondas sonoras transmitem energias que se espalham em todas as regiões. Quanto maior é a energia que a onda transporta, maior é a intensidade do som que o nosso ouvido percebe. É semelhante ao que habitualmente chamamos de volume.
  • Altura: É por meio da altura que podemos distinguir um som agudo (fininho, alto), de um grave (grosso baixo). A altura de umsom musical depende do número de vibrações. As vibrações rápidas produzem sons agudos e os lentos sons graves. São essas vibrações que definem cada uma das notas musicais: dó, ré, mi, fá, sol, lá, si; assim, a velocidade da onda sonora determina a altura do som, por isso cada nota tem sua frequência (número de vibrações por segundo). A altura de um som pode ser caracterizada como definida ou indefinida. Em ambos os casos, os sons podem ser agudos ou graves.
  • Duração: A duração é o tempo que o som permanece em nossos ouvidos, isto é, se o som é curto ou longo. É a característica que revela o tempo de emissão de um som. Depende do tempo que duram as vibrações do objeto que os produz. Alguns sons possuem ressonância curta, isto é, continuam soando por um breve período de tempo, como o som dos tambores, e outros tem ressonância longa, como os sons dos sinos que permanecem soando por um período de tempo maior.
  • Densidade: A densidade sonora é a qualidade que estabelece um maior ou menor número de sons simultâneos. Como as ondas tem capacidade de se fundir de acordo com amplitudes e frequências e nosso ouvido é incapaz de isolar uma ou outra de modo a exclusivamente ouvi-la (deixando de ouvir as demais), a densidade faz-se uma propriedade necessária para classificarmos como mais denso o momento que possui muitos sons simultâneos e menos denso o momento que possui um ou pouquíssimos sons simultâneos.

Quais os tipos de sons que conseguimos perceber?

  1. Sons da natureza: Trovão, Chuva, ondas do mar e vento.
  2. Sons urbanos: Automóveis, pessoas falando, maquinas ligadas.
  3. Sons dos animais: Cada animal produz um som diferente e cada tipo de

som tem um nome.

  1. Sons da nossa casa: Torneira, porta, campainha, ventilador.
  2. Sons musicais: Notas musicais.

Um dos jogos de percepção auditiva ideal para trabalhar os sons, é o jogo som dos animais, utilizando esse jogo o aluno conhecerá todos os sons produzidos pelos animais, todos os sons dos animais foram cuidadosamente gravados e disponibilizados no YouTube, pelo link: https://www.youtube.com/watch?v=lBtAfNEzji4&t=150s


Nesse vídeo, o aluno poderá reconhecer e/ou imitar o som do animal correspondente.

São inúmeras possibilidades de utilizar o jogo, uma das maneiras de utilizar é apresentar para o aluno os sons emitidos por cada animal, deixando sua aula mais atrativa e lúdica.

Você conhece o som emitido pela abelha, burro, cabra, cão, cavalo, cobra, coruja, elefante, galinha, galo, gato, grilo, leão, lobo, ovelha, papagaio, pato, porco, sapo, vaca, hiena, rato, peru, pombo, águia, tigre, cuco, corvo, cisne, macaco, raposa, baleia, camelo, cegonha, cigarra, galinha d’angola, lagarto, morcego, pardal, pica-pau e pavão?

É importante salientar que o educador deve utilizar uma grande variedade de atividades sonoras, jogos musicais, quando esses recursos utilizados de forma lúdica, podem favorecer uma fonte rica de aprendizado.

Pensando nisso o Centro Cultural Maria Paccelle desenvolve diversos jogos e capacitações para educadores musicais, promovendo um aperfeiçoamento pessoal. Cabe citar que para produção desse artigo, foi utilizado como referência o curso de capacitação Musicalização Infantil de 2 a 5 anos e o curso Método de Teoria e Solfejo lúdico para educadores musicais. É um excelente convite para você educador musical se tornar um professor profundo participando dos nossos cursos de capacitação.

Revista eletrônica @franquiaccmp – 2ª edição – Outubro de 2023

Entrevista Andréia Damaris

 

Nossa convidada de hoje é a educadora musical Andréia Damaris de Proença Silva, nascida em: 16/10/1974.

Ela iniciou seus estudos musicais em 1989, com 15 anos.

Hoje, com 49 anos de idade tem uma linda família e seu espaço musical funciona no município de Capão Bonito – SP

Andréia Damaris é um verdadeiro sucesso como profissional de música.

Ela é uma das franqueadas da franquia CCMP.

Com muito resultado, e uma virada de chave incrível, ela vem ser a 2ª entrevistada da revista eletrônica @franquiaccmp.

 

Revista eletrônica @franquiaccmp: Conte um pouco sobre quando sentiu o desejo de ser uma educadora musical:

 

Andréia Damaris: Antes de terminar os meus estudos musicais na igreja, ajudava muitas Irmãs que tinham dificuldades nos conteúdos musicais.

No ano de 1995, fui convidada para ser Instrutora na Congregação Cristã no Brasil, com objetivo de ensinar as candidatas nos estudos do órgão eletrônico. Ingressei também em um Projeto voluntário na Igreja, porém sentia a necessidade de saber mais e estar em constante capacitação.

 

Revista eletrônica @franquiaccmp: Relate como foi a sua busca em prol do seu aperfeiçoamento profissional na área musical:

 

Andréia Damaris: Quando fui colocada para Examinadora de Organistas na denominação evangélica que participo, comecei a me aperfeiçoar, fazer cursos on-line e ter uma rotina de estudos diários.

Durante a pandemia aproveitei para procurar cursos de capacitação, foi olhando Instagram que vi uma postagem de um Caderno de Atividades de Teoria, fiquei extremamente interessada e entrei em contato com a equipe do Centro Cultural, recebi uma aula grátis e fiquei encantada com a sabedoria e didática da autora, hoje sou completamente dependente dos cursos do Centro Cultural.

 

Revista eletrônica @franquiaccmp: Fale sobre seu trabalho voluntário como professora de música, no projeto Cordeirinho da CCB.

 

Andréia Damaris: Esse Projeto era um sonho de há muito tempo, na pandemia fiz os cursos de Musicalização Infantil MI2 á 5 anos.

Então aproveitando todo conhecimento adquirido no curso, comecei a elaborar aulas, atividades, materiais didáticos e com apoio dos Irmãos de Ministério. Iniciei o projeto Cordeirinho me senti apaixonada em poder participar de cada detalhe e cada etapa desse projeto.

 

Revista eletrônica @franquiaccmp: Conte-nos como foi seu desenvolvimento pedagógico após conhecer a metodologia CCMP:

 

Andréia Damaris: Quando conheci a metodologia CCMP comecei a me aprofundar no mundo da Música, cada curso ministrado uma novidade, uma curiosidade e um conhecimento mais aprofundados sobre os conteúdos musicais, a legislação, o que realmente é lúdico e ainda me tornei uma pequena cientista e historiadora conhecendo os hemisférios cerebrais, história das notas, pronúncia de palavras em italiano não tenho palavras para agradecer.

 

Revista eletrônica @franquiaccmp: Sabemos que você se tornou uma referência para outros educadores com seus resultados musicalização infantil 2 a 5 anos. Compartilhe conosco um pouco dessa experiência de desenvolvimento com seus alunos:

 

Andréia Damaris: Depois de concluir os Cursos de Musicalização, comecei a ministrar aula para uma aluna de 3 anos, senti a necessidade de compartilhar os resultados das aulas nas redes sociais, foi o maior sucesso, todos se encantaram com as aulas, hoje estou com alunas de 4 anos. E me sentido completa em dividir e aprimorar os meus conhecimentos com meus alunos.

 

Revista eletrônica @franquiaccmp: O que mudou na sua vida profissional depois de fazer parte da franquia CCMP?

 

Andréia Damaris: Depois de conhecer a metodologia aprendi a forma correta de falar dos nomes técnicos com maior facilidade, sem precisar usar nomes fictícios para cada assunto ou símbolo musical.

Me sinto a vontade para ministrar aulas realmente lúdicas e meus alunos saírem com o brilho no olhar e tendo resultados satisfatórios.

Além do conhecimento obtido nos jogos e materiais de acordo com as minhas necessidades.

Agradeço a oportunidade de estar em constante capacitação e oferecendo aos meus alunos a oportunidade de aprender Música em sua totalidade. Na CCMP eu aprendo a ser uma professora com conhecimentos profundos e com o que acho sensacional fundamentação em todos os assuntos abordados pela autora.

 

Revista eletrônica @franquiaccmp: Qual conselho que você dá para aqueles que desejam ingressar na franquia CCMP?

 

Andréia Damaris: Para profissionais de música que querem ser o seu melhor ou sua melhor versão venha ser um professor profundo e receba mentorias exclusivas pela nossa querida autora Maria Paccelle.

 

Ser franquiado é uma oportunidade única, sentimos a necessidade de materiais e na franquia achamos tudo isso pronto e com muita qualidade.

Que conhecer mais? Aposte em cursos do Centro Cultural Maria Paccelle.

 

PEDAGOGIA MUSICAL

Os jogos educativos sem competição – André Hipólito

A competitividade é um valor bastante presente em nossa sociedade, sendo como essencial para o sucesso profissional e pessoal. No entanto, o aumento da competição entre as pessoas e grupos tem promovido cada vez mais a separação entre os que ganham e os que perdem.

É necessário oferecer às crianças, e aos jovens, vivências baseadas em valores como a tolerância, solidariedade, respeito mútuo, trabalho coletivo e cooperação, e a aula de Música é uma ótima oportunidade para isso.

A Música gera emoção e ativa várias estruturas cerebrais, dentre elas pode ser citada o sistema límbico, que é responsável pelas emoções e comportamentos sociais, há também neste processo a liberação do neurotransmissor dopamina responsável pela sensação de prazer. Nos processos cognitivos e de aprendizagem, a música vai além do estudo do fazer música, pois esta pode contribuir para a introjeção de regras.

Jogos de memória de timbres, notas e instrumentos, dominós de células rítmicas ou instrumentos musicais e brincadeiras de solfejo podem ativar os sistemas de controle de atenção, da memória, da linguagem, de ordenação sequencial e do pensamento superior.

Já os jogos que utilizam o corpo, tais como mímica de sons imaginários, brincadeira da cadeira, cantigas de roda, encenações musicais e pequenas danças podem incentivar o sistema da memória, de orientação espacial, motor e de pensamento social.

Pensando nisso o Centro Cultural Maria Paccelle desenvolve diversos jogos cooperativos onde se aprende a considerar o outro como parceiro, a confiança em si mesmo e nos colegas, promovendo um aperfeiçoamento pessoal e coletivo, pois aquele que não sabe a resposta tem a oportunidade de aprender junto com os colegas e professor.

Um dos jogos de tabuleiro que contribui muito para o aprendizado musical é a Corrida Musical, o intuito desse jogo é educar e ensinar através da ludicidade noções elementares da música de forma funcional.

A Corrida Musical possui diversas cartas contendo, clave de sol e fá, ritmos, símbolos musicais e cartas surpresas, sendo o objetivo do jogo terminar o percurso primeiro. Durante esse percurso o aluno tem a oportunidade de explorar diversos conhecimentos já aprendidos nas aulas.

O jogo começa quando os jogadores decidem a ordem de chegada. Depois de decidido, o primeiro jogador deve pegar uma carta e responder o que é pedido. Se acertar, ele pode jogar o dado e andar seu carrinho o número de casas indicado no dado. Se errar, ele não anda com o carinho e passa sua vez para o jogador seguinte.

Uma das formas de utilização desse tabuleiro é utiliza-lo para lançar um novo conteúdo, onde o aluno tem acesso livre as respostas e pode aprender brincando, excluindo aqueles famosos exercícios de copie e decore, tornando sua aula mais interessante e prazerosa.

É importante que o educador utilize uma grande variedade de atividades e tipos de jogos musicais, colocando em suas aulas, canções em aula, ouvir vários tipos de melodias e ritmos, manusear objetos sonoros e instrumentos musicais, desenvolver notações espontâneas antes mesmo do aprendizado da leitura musical, participar ativamente de jogos musicais, acompanhar rimas e parlendas, encenar cenas musicais, participar de jogos de mímica de instrumentos e sons, aprender e criar histórias musicais, compor canções, inventar músicas, cantar espontaneamente, construir instrumentos musicais.

Os jogos musicais, quando utilizados de forma lúdica, participativa e não competitiva, podem constituir uma fonte rica de aprendizado, motivação e neurodesenvolvimento.

André da Silva Hipólito

Formado pelo Antigo Magistério

Pedagogo

Especialista em Docência do Ensino Superior

Especialista em Educação Inclusiva com ênfase em Deficiência Intelectual

Cursando Segunda Licenciatura em Música

Revista eletrônica @franquiaccmp – 1ª edição – Setembro de 2023

Albania, uma educadora musical em busca da sua melhor versão.

 

 

E N T R E V I S T A  

 

Nossa convidada de hoje é a educadora musical Albania de Paula Silva de Almeida, nascida em Campinas SP. Ela iniciou seus estudos musicais em 1999 com apenas 11 anos.

Hoje, com 36 anos tem uma linda família e seu espaço musical funciona no município de Fronteira – MG.

Albania, é um verdadeiro sucesso como profissional de música.

Ela foi a 1ª educadora musical a adquirir uma franquia CCMP.

Com muito resultado, e uma virada de chave incrível, ela vem ser a 1ª entrevistada da revista eletrônica @franquiaccmp.

 

Revista eletrônica @franquiaccmp – Conte um pouco sobre quando sentiu o desejo de ser uma educadora musical.

 

Albania: A música sempre foi presente em minha infância.

Ao longo da minha vida, já morei em vários Estados brasileiros. Em 2004 comecei a tocar na minha igreja e sempre sonhei em aprender vários instrumentos. No entanto, devido as minhas condições financeiras na época, eu não possuía nem um teclado.

Eu cursei    órgão básico por anos 2004 a 2011 onde me oficializei para tocar na minha igreja, a saber a CCB (Congregação Cristã do Brasil)

Sofri durante anos, em busca de aprimoramento e sentia no meu coração que algo precisava mudar na carreira musical.

Percebi que meu caminho clareou quando resolvi ajudar músicos e musicistas (participando de projetos voluntários. Neles fui adquirindo mais experiência. Depois e logo iniciei vários cursos técnicos no ano de 2013.

 

Revista eletrônica @franquiaccmp – Relate como foi a sua busca em prol do seu aperfeiçoamento profissional na área musical:

 

Albania: Sempre quis entender o passo a passo chegar a um objetivo. Então iniciei os cursos técnicos musicalização para entender como formar músicos e musicistas. Eu buscava uma formação com começo, meio e fim.  Meu desejo era ter habilidades para lecionar e desenvolver as capacidades motoras de concentração, audição musical e outras.

 

Revista eletrônica @franquiaccmp – Conte-nos como foi seu desenvolvimento pedagógico após conhecer a metodologia CCMP:

 

Albania:  Depois dos cursos de capacitação da CCMP eu senti uma transformação incrível.

Foi então que tudo se esclareceu a minha mente abriu. Duvidas, erros explicações incorretas deixei tudo para trás.

Segui passo a passo as metodologias CCMP.  Hoje só gratidão, e posso dizer eu e meus alunos estamos no caminho certo em qualidade, transparência e com materiais didáticos de alto nível.

 

Revista eletrônica @franquiaccmp: Sabemos que você se tornou uma referência para outros educadores com seus resultados musicalização infantil 2 a 5 anos. Compartilhe conosco um pouco dessa experiência de desenvolvimento com seus alunos:

 

Albania: Experiência sensacional pois sempre me preocupei com a base a estrutura dos cursos que queria ministrar. Os cursos de capacitação que fiz “Musicalização infantil 2 a 5 anos – #turmadafatinha” caiu como uma luva, veio sob medida, como uma a chave de um pote de ouro para mim. A metodologia CCMP de alto nível e de fácil aprendizado acesso para os alunos traz a maneira correta de ensinar o tratado de teoria, mesmo na linguagem infantil a metodologia tem uma postura pedagógica correta e ensina as cores corretas dos símbolos musicais, os nomes técnicos dos termos musicais, a altura exata das notas musicais. Impressionante que a divisão e leitura rítmica é exposta de uma forma que a criança consegue entender a relação de dobro a metade entre as figuras musicais. Além de tudo a metodologia prepara o educador e ainda tem o livro do aluno.

 

Revista eletrônica @franquiaccmp – O que mudou na sua vida profissional depois de fazer parte da franquia CCMP. Como você se sente sendo a coordenadora geral do grupo dos franqueados diamante e ouro?

 

Albania – Qualidade confiança e segurança na minha vida profissional de um modo geral. A metodologia me deu a pedagogia musical correta para utilizar em cada faixa etária na parte teórica e instrumental.

Apoio com livro professor, cursos palestras que sempre posso estar contando com a franquia.  E a parte lúdica que a FCCMP nos oferece a maneira e o momento exato de ser aplicado ao aluno isso tem me dado grandes resultados em sala de aula.

Além de tudo isso, temos muitos jogos de tabuleiro, repertório interdisciplinar, e materiais personalizados às nossas necessidades para as datas comemorativas do ano.

Desde 2018 me sinto vitoriosa de conhecer a CCMP.

Tenho imensa gratidão em saber que essa oportunidade veio no momento certo para mim e que a CCMP confiou em minha capacitação e que posso estar passando minhas experiências a outros professores porque também sabemos que temos grandes dificuldades e que uma ajuda muda tudo na hora que precisamos dela.

Na CCMP eu aprendo muito, sinto-me fazendo uma faculdade de música nos cursos e palestras que participo.

 

Revista eletrônica @franquiaccmp – Qual conselho que você dá para aqueles que desejam ingressar na franquia CCMP?

 

Albania: Agarrem essa oportunidade única, porque a franquia não é para quem quer, é para quem realmente tem uma missão de vida. A equipe da CCMP tem uma avaliação super criteriosa antes de deixar alguém carregar o nome da metodologia. Sintam-se honrados e muito privilegiados se você adquirir uma oportunidade de ser franqueado.

Para aqueles que querem ser profissionais de música em excelência, eu aconselho: Vem ser um professor profundo com a CCMP. Vem fazer parte da melhor @franquiaccmp.

 

Bienal Internacional do Livro 2023 – UMA EDIÇÃO HISTÓRICA

O principal evento de entretenimento e literatura do país está chegando com muitas novidades. Celebrando os seus 40 anos, a Bienal Internacional do Livro no Rio de Janeiro, te convida a fazer uma imersão no universo das narrativas para que você vivencie experiências únicas neste mundo de histórias, conhecimento, fantasia, cultura e diversão.

Será maravilhoso descobrir os grandes lançamentos do mercado e fazer parte desse grande encontro.

Uma das participações mais esperadas desse ano é da autora, musicóloga e acadêmica Maria Paccelle. Ela estará presente no dia 06 de setembro das 12 as 17 horas fazendo contação dos seus dois lançamentos, fotografando com os leitores e seguidores e autografando.

Esse ano, a autora Maria Paccelle está completando, 31 anos de carreira como escritora e sua obra já consta de mais de 70 livros publicados e 1000 músicas educativas gravadas. Paccelle ocupa a 39ª Cadeira Patronímica de Monteiro Lobato na Academia Guanabarina de Letras -RJ.

Sua participação na Bienal desse ano será bem diferenciada, e as duas obras que ela estará lançando esse ano foram publicados pela renomada editora WAK que já está há alguns anos no mercado editorial. A WAK Editora vem afirmando sua qualidade de editora tradicional.

Conheça os livros:

Incluindo com amor: É um livro que fala sobre seis principais deficiências encontradas na escola regular: Deficiência visual, física, da fala, da audição, o autismo e a síndrome de down. Os seis personagens super carismáticos, que formam a turminha do amor, são apresentados aos leitores através de contos poéticos, música e atividades lúdicas encantadoras que nos ajudam a entender as diferenças de uma forma leve e acolhedora. Uma das personagens do livro (Erica que tem autismo) estará presente encantando as crianças e as famílias dos leitores.

O livro Incluindo com amor também consta com um importante parte informática sobre a legislação da inclusão escolar. Esse livro foi premiado, pela revista internacional @worldbookrewiew como melhor livro social de 2021.

Descobrindo o Rio de Janeiro: Três amigos apresentam ao primo natural do Recife, os dezesseis principais pontos turísticos do Rio de Janeiro. Essa turma também se une para estudar sobre a mata Atlântica e incentivar seus colegas de escola na preservação das praias cariocas. Livro encantador, super bem ilustrado, mostrando os passeios dos personagens aos pontos turísticos e também com fotos reais da cidade maravilhosa.

Outra novidade é que a autora estará retomando sua carreira de radialista, agora em setembro, inaugurando um programa semanal, aos sábados, na Rádio Brasil Sul – 1290 AM. O programa direcionado às mulheres na fase da menopausa (UMA PAUSA PELO MENOS) pretende ser um grande apoio educativo e informativo para as mesmas.

Confiram mais novidades pelas redes sociais da autora @mariapaccelle_oficial

Adquiram esses lançamentos da autora pelo site da editora: www.wakeditora.com.br